Comunicação digital, criação de experiências e megaeventos: como essas coisas se conectam?
Depois de 2 anos de pandemia, eventos cancelados e qualquer tipo de reunião social adiada, 2022 é o ano da retomada. Por termos ficado tanto tempo em casa, sentimos falta de contato e, assim, pelo mundo inteiro, megaeventos voltam a acontecer batendo recordes de participação.
Seguindo o embalo da música (e o trocadilho foi proposital), os festivais estão de volta. Em março, o Lollapalooza São Paulo bateu recorde histórico de público. Na última sexta-feira, dia 2 de setembro, o Rock in Rio começou sua nona edição na cidade maravilhosa e, para qualquer pessoa presente nas redes sociais, foi impossível não ver um story, tweet ou BeReal do primeiro fim de semana do festival.
Os festivais de música, especialmente esses mais renomados, tem uma coisa em comum: grande presença digital, cotas de patrocínio gigantes e uma experiência inesquecível para os públicos.
Fonte: Insomniac Events, via GIPHY
Festivais como criadores de memórias
Seja pensando no Rock in Rio, Lollapalooza ou até mesmo no Planeta Atlântida, todos eles têm um objetivo comum: criar uma experiência incrível e única para seus públicos que os una pela música. Esses eventos são veículos de comunicação, e as suas mensagens, quando bem executadas e superam as expectativas, são muito eficazes, uma vez que são um momento único que aproxima pessoas, produtos e serviços. São anos de planejamento, cuidado e estratégia para que os festivais aconteçam e dêem certo, e existe um trabalho muito cuidadoso em buscar o line up adequado, é claro, mas também em ter patrocinadores que façam sentido.
Os patrocinadores nesses megaeventos tem um objetivo muito claro na sua participação: se aproximar dos públicos através de experiências únicas. Uma tenda de realidade virtual? Brindes da marca? Jogos interativos? Um espaço imersivo? Uma área instagramável para fotos? Um challenge do TikTok? Tudo depende de quem é a marca e quem é o seu público naquele festival. Mas isso é o que acontece na arena, nos dias do evento. E antes, durante e depois, para quem acompanha pelas redes?
Fonte: CMA, via GIPHY
Experiências digitais para além da compra
Todo mundo que foi em um show nos últimos 5 anos já deve estar familiarizado com as filas virtuais enormes para comprar o ingresso, além da possibilidade de comprar comes e bebes e reservar horários nas experiências imersivas dos shows pelo celular ou computador. Porém, a experiência em shows e festivais pelas telas vai além do momento da compra, ela acontece 365 dias por ano.
A sociedade está cada vez mais tecnológica e conectada, e isso reflete nos megaeventos. O marketing digital é grande aliado de qualquer marca, inclusive no Rock in Rio. Usando o RiR como exemplo, podemos ver que a forma que as redes sociais são utilizadas buscam aproximar o público, reforçar a marca e o propósito, mesmo no período entre edições. A linguagem escolhida para conversar com as pessoas, despertar a vontade de ir ou a nostalgia pelas edições anteriores, enquanto ainda divulga e vende não só o festival, mas seus patrocinadores também, é muito eficaz. Para quem acompanha os perfis do RiR, o festival dura o ano inteiro.
Fonte: Heineken Brasil, via GIPHY
Como se inspirar no RiR?
Enquanto o público está cada vez menos suscetível à publicidade tradicional, o marketing digital cresce, e qualquer marca, empresa, figura pública ou, até mesmo, uma pessoa com sua conta pessoal, pode aplicar algumas dessas técnicas que o RiR usa com excelência. Conheça seu público; saiba o que interessa a ele; crie conteúdo de valor com frequência para não cair no esquecimento; reforce seus valores; tenha ao seu lado os parceiros certos; e, principalmente, faça isso tudo com muito planejamento e estratégia.
Nada adianta um line up de milhões se a divulgação dele é de centavos, certo? Inspire-se nos festivais e tenha uma gestão de redes sociais bem estruturada (inclusive, com ajuda de quem sabe o que faz) para fazer seu perfil brilhar!
Fonte: Insomniac Events , via GIPHY
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